Sara Orsi is a web designer, creative coder and researcher working on the intersection between digital technology and contemporary culture. Currently, she runs her own studio “Sara Orsi – Web & Research”, lectures at ETIC and is doing a PhD in Digital Media focused on AI.
Orsi was also co-founder of Arquivo 237 – a cultural and educational project in Lisbon, focused on Architecture, Design and Technology –, lecture at ESAD.CR, and was co-curated of New Media axis of the Maia Biennial of Contemporary Art 2019.
With a background in Architecture from University of Porto, Orsi holds a master in Communication Design and New Media from the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon, with the dissertation From the Archive to the New.
21.12.19 — New Old Films — Erro – A Homem Mau – Lisbon
In its own way this book is many books , but especially is two books (Cortázar), one of memories and other of fictions. The first is a collection of memories of a certain time. The second in a series of fictions built from memories collected. Although the second doesn’t existe without the first book, once they are generated, each one has its own life, but it is in the encounter of both, in the confrontation between memory and the constructed fiction that the cycle of the title of the work is completed: chance, exchange and change. And these books are books without order, without an enter and an exit. In between, other trips arise where forking paths lead us to other places, other people and/or other ideas. In the end, there is no end, there is only one further extending of life where new memories will be collected and new fictions will be built. [Ex]chanc/ge is a project that is developed in four steps, in four subsequent gestures that take us from the real to the imaginary, from the memory to the fiction.
À sua maneira este livro é muitos livros, mas sobretudo é dois livros (Cortázar), um de memórias e outro de ficções. O primeiro consiste numa recolha de memórias de um determinado tempo. O segundo numa série de ficções construídas a partir das memórias recolhidas. Embora o segundo não nasça sem que o primeiro exista, uma vez ambos gerados, cada um passa a ter vida própria, mas é no encontro dos dois, no confronto entre a memória descrita e a ficção construída que o ciclo do título da obra se completa: acaso, troca e mudança. E estes livros são livros sem ordem, sem uma entrada única e sem uma saída única. Pelo meio, outras viagens surgem, onde caminhos que se bifurcam nos levam a outros lugares, a outras pessoas e/ou a outras ideias. No fim, não há final, há apenas um continuar que se prolonga pela vida, quando então, novas memórias serão recolhidas e novas ficções serão construídas. [Ex]chanc/ge é, assim, um projecto que se desenvolve em quatro passos, em quatro gestos consequentes que nos levam do real ao imaginário, da memória à ficção.